Em Sananduva, o Governo Municipal, pela Secretaria de Saúde, conta com monitoramento do Aedes aegypti por meio de diferentes ferramentas. Uma delas são as ovitrampas - armadilhas que simulam criadouros do mosquito e permitem coletar os seus ovos, sem precisar usar inseticidas químicos.
Essas armadilhas que atraem o mosquito, nada mais são do que pequenos baldes com palhetas de eucatex, água e uma solução de levedo de cerveja no fundo da armadilha, onde as fêmeas dos insetos depositam os seus ovos.
Esse método é acessível e de alta sensibilidade, além de ser de fácil manuseio a campo e permitir identificar as áreas mais vulneráveis à infestação.
Elas são utilizadas pela Secretaria de Saúde em conjunto com outros métodos de monitoramento do Aedes aegypti e permitem calcular a densidade da população do mosquito em cada área de abrangência onde ela foi estrategicamente instalada.
Um dos locais, por exemplo, é o entorno de casas. O espaço deve estar em altura inferior a 80 cm, e protegido de chuva e sol.
Após um período de 7 dias, a armadilha é recolhida e os ovos são contabilizados pelos Agentes Comunitários de Endemia (ACE), pessoal treinado para realizar esse trabalho.
Em Sananduva, 40 ovitrampas são colocadas, uma vez por mês, nesses locais devidamente planejados.
**SAIBA MAIS:
Dengue:
Doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido, que costuma surgir devido ao mal-estar provocado pelos sintomas que normalmente duram até sete dias.
A forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
Em caso de sintomas, a população deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria. O serviço médico fornecerá as orientações necessárias para cada caso. (https://saude.rs.gov.br/dengue).
Dúvidas: Secretaria de Saúde - contato: (54) 98415 1741
Endereço: Av. Fiorentino Bacchi, 40 (próximo à Brigada Militar e ao Hospital).