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Vigilância Ambiental aplica inseticida para combater o mosquito transmissor da dengue

Publicado em 31/01/2024, Por Assessoria de Comunicação

A Vigilância Ambiental de Sananduva está realizando, nesta quarta-feira (31), a aplicação de inseticida para eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue. A aplicação ocorre em locais estratégicos do Bairro São Cristóvão e do Centro, onde se localizam as residências ou local de trabalho das pessoas que estão positivadas ou suspeitas para a dengue.

 

A ação acontece como parte dos procedimentos estabelecidos em protocolo do Ministério da Saúde e da Secretaria da Saúde do RS. Primeiramente, quando há casos positivos de dengue, os agentes de combate a endemias realizam a pesquisa vetorial especial com o objetivo de eliminar as larvas do mosquito nos quarteirões próximos das residências das pessoas infectadas pelo vírus. Em seguida, é realizada a aplicação do inseticida nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde.

 

Desde o último trimestre de 2023, o estado está sob efeito do El Niño, fenômeno que provoca chuva frequente e acima da média. Com as precipitações pluviométricas e com as ondas de calor, o mosquito da dengue se reproduz com maior rapidez. Por isso, é importante eliminar ou adequar os objetos que possam acumular água, especialmente as da chuva.

 

Os sintomas mais comuns da dengue são: tontura, dor nas articulações, fraqueza, febre alta, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas, náuseas e vômito, perda de peso, dor de cabeça e sangramento no nariz e gengiva. Ao identificar os sintomas, é importante procurar a Unidade Básica de Saúde a qual pertence.

 

O MOSQUITO DA DENGUE

Menor que os mosquitos comuns, o mosquito Aedes aegypti possui listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. A fêmea necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos, depositando-os nas paredes internas de objetos próximos das superfícies com água limpa e parada. Embora possuam listras brancas, só é possível identificá-los em laboratório. Em Sananduva, o serviço de análise de larvas e mosquito é realizado no Laboratório de Entomologia, junto à Secretaria da Saúde. 

 

Em média, cada mosquito fêmea vive cerca de 30 dias e chega a colocar entre 1.500 a 2.000 ovos. Se a fêmea estiver contaminada pelo vírus da dengue, ao final do ciclo de evolutivo, os mosquitos transmitirão a doença. O mosquito macho se alimenta de frutas, não causando perigo de transmitir a doença.

 

Confira as principais medidas de combate ao Aedes aegypti:

- Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água;

- Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;

- Manter caixas d'água bem fechadas;

- Remover galhos e folhas de calhas;

- Não deixar água acumulada sobre a laje;

- Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;

- Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;

- Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;

- Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;

- Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;

- Acondicionar pneus em locais cobertos;

- Fazer sempre manutenção de piscinas;

- Tampar ralos;

- Colocar areia ou cimento em muros com cacos de vidro;

- Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;

- Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente;

- Limpar sempre a bandeja do ar condicionado;

- Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;

- Não deixar sacos plásticos e lixo no quintal.





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