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Novo cronograma de vacinação contra a covid-19

Publicado em 04/05/2021, Por Assessoria de Comunicação

Sananduva segue com a etapa de vacinação contra a covid-19 prevista no Plano Nacional de Imunizações (PNI), destinada às pessoas com comorbidades e segundas doses. Receberam a primeira dose da vacina no grupo de comorbidades as pessoas de 54 a 59 anos de idade cadastradas no BPC – Benefício de Prestação Continuada, pessoas acima de 18 anos portadoras de Síndrome de Down e as pessoas acima de 18 anos em tratamento de hemodiálise e diálise.

De quarta-feira (05) até sábado (08), se houverem doses, a vacinação contra o coronavírus vai ter sequência. Poderão ser vacinadas com a segunda dose da Coronavac as pessoas de 69 anos de idade. Ainda, as gestantes que ainda não fizeram a  vacina da H1N1 devem priorizar a vacina contra a covid-19. No grupo das comorbidades, devem receber a primeira dose as pessoas de 40 a 59 anos de idade.

A secretária da Saúde, Karen Raymundi Fincato, salienta que o município estrutura a vacinação conforme o quantitativo de doses que recebe e segue as determinações do Ministério da Saúde.

 

Cronograma de vacinação

De quarta-feira (05) até sábado (08) se houverem doses:

  • Segunda dose da Coronavac para pessoas de 69 anos
  • Primeira dose para gestantes (se ainda não fizeram a vacina da H1N1 devem priorizar a vacina contra a covid-19)
  • Pessoas de 40 a 59 anos de idade com comorbidades

Na quarta: a tarde

Quinta e sexta: manhã e tarde

No sábado somente pela manhã

 

Documentos

Para receber a vacina é preciso apresentar: documento de identificação com foto, CPF, cartão do SUS e carteira de vacinação. Além destes, a pessoa com comorbidade deve apresentar atestado médico e receita atualizada das medicações de uso contínuo.

 

São comorbidades

Em nota técnica, o Ministério da Saúde definiu que são comorbidades para a vacinação contra a Covid-19:

  • Diabetes: pessoas com diabetes mellitus 
  • Pneumopatias crônicas graves: inclui doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática). 
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou pressão arterial controlada com uso de quatro ou mais anti-hipertensivos. 
  • Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou maior a 180 e/ou diastólica igual ou superior a 110, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins) ou comorbidade. 
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2: com lesão em órgão-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins) e/ou comorbidade. Pressão sistólica entre 140 e 179 e/ou diastólica entre 90 e 109 na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. 
  • Insuficiência cardíaca: insuficiência com fração de ejeção (capacidade de bombeamento do coração) reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association. 
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico (problema no ventrículo direito que resulta em distúrbio pulmonar), hipertensão pulmonar primária ou secundária. 
  • Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins). 
  • Síndromes coronarianas: síndromes crônicas como Angina Pectoris (estreitamento das artérias que levam sangue ao coração) estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio, entre outras. 
  • Valvopatias: lesões de válvula cardíaca com repercussão na circulação do sangue, sintomática ou com comprometimento miocárdico. 
  • Miocardiopatias e pericardiopatias: de quaisquer causas ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática. 
  • Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos. 
  • Arritmias cardíacas: com relevância clínica e/ou cardiopatia associada. 
  • Cardiopatia congênita no adulto: com repercussão na circulação do sangue, crises hipoxêmicas (pouco oxigenação), insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico. 
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses de válvula biológicas ou mecânicas; dispositivos cardíacos implantados (marcapasso, cardiodesfibrilador, ressincronizador, assistência circulatória de média ou longa permanência). 
  • Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
  • Doença renal crônica: estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica (conjunto de sinais que caracterizam uma doença renal e evolução crônica). 
  • Imunossuprimidos: transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente superior a 10 mg ao dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológicas. 
  • Anemia falciforme: todas as pessoas com a doença.
  • Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40.
  • Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21.
  • Cirrose hepática: Child-Pugh (tipo de escore de classificação) A, B ou C.




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